segunda-feira, 7 de abril de 2014

Estrelinha Celeste

Raíra: primeiríssimo conto infantil espero que gostem!







Em um lugar não tão distante vivia uma estrelinha seu nome era Celeste, e ela vivia no imenso azul com suas irmãs e a Lua. Um dia Celeste se viu muito triste então foi conversar com uma de suas irmãs.

- Não aguento mais!- falou Celeste uma noite a uma de suas vizinhas a estrela Dalva.

-por que reclama? O que lhe incomoda?- diz Dalva a mais gentil das estrelas.

-A Lua! Ela é tão fria e egoísta! Além disso sempre tenta nos apagar exibindo seu brilho, só para que a gente fique pequena e insignificante.

- você tem razão, mas o que podemos fazer?

-Podemos ir embora, e é o que vou fazer! Tchau!- disse Celeste já se afastando.

-Ei espere pequena estrela, o céu é grande de mais!- disse Dalva mais Celeste já estava longe havia pegado carona na calda de um cometa, e não pode lhe ouvir, e assim começou a jornada de nossa pequenina estrela.

Celeste depois de se afastar da Lua andou sem rumo,passou por asteroides, viu belos cometas, e fugiu de buracos negros. Até que encontrou o Sol, mas ele era tão explosivo e raivoso! e com facilidade magoava as estrelinhas, no quarto dia que passou com o sol Celeste decidiu partir.

Conversou com outras estrelas e disse rápidos "ois" aos cometas no nono dia ficou maravilhada, no meio do universo encontrou uma cidade de estrelas!

-Estou no paraíso- disse a pequenina.

-Não, você está na via Láctea. Seja bem vinda!- disse uma estrela velhinha chamada esperança.

E foi lá que Celeste viveu por muitos séculos até que o seu brilho foi se apagando, mas o verdadeiro brilho de celeste continuou por muitos e muitos séculos na cidade das estrelas.



Fim

sábado, 8 de março de 2014

Uma amazona




Idade Média

 Novamente ia vê-lo, dessa vez seria mais difícil negar o que sinto. Afinal como uma despedida poderia ser fácil? Caminho atravessando as tendas malfeitas come se podia ver em todo acampamento de guerra na idade média, através de um garoto que passa com um escudo de metal vejo meu reflexo, os cabelos ruivos me caindo sobre os ombros os olhos cor de mel com um ar eterno de desafio, vestia uma roupa simples em meu rosto símbolos de proteção azuis vibravam, ele estava de frente a sua tenda terminando de afiar minha lança, eu observava seu cabelo liso negro e comprido cair em seu rosto seu porte avantajado intimidava muitas mulheres mais não eu. Por um momento observo meus dois amores em um único lugar... O combate eminente, e ele...
Ele estava com aquele olhar de novo... o olhar sério, preocupado e raivoso que sempre soltava quando não ia comigo em uma batalha, mas no final ele nada podia fazer, afinal era tão teimosa quanto ele.

- Eu vim buscar ela- falo apontando com os olhos a lança - você fez um bom trabalho...

- Como sempre, suponho! - fala Deican sarcástico, ele detesta quando entro em combate... Detesta não poder me amar..

-Sim um bom trabalho.. você sabe que tenho que ir então pare com isso! Negar minha presença em batalha é a mesma coisa que me negar- digo calma, porque vejo que seus olhos só falam o quanto me amam, e posso ouvir seus pensamento e eles falam: " não suporto tê-la longe... Detesto e amo sua teimosia e isso é o pior como reclamar se sou como ela?".

- Você não precisa ir, e tenho um mal pressentimento sobre essa batalha- diz ele, havia se levantado para me entregar a lança, a erguia em minha frente.

- Eu não seria eu se não fosse... E sou uma veterana o que espera que aconteça?- falo com ironia estava começando a me irritar- Acha que vão conseguir me derrubar? Por favor! Nem Aquiles seria capaz disso!

Vejo seu sorriso torto e triste surgir, o de "ela não tem jeito mesmo, estou perdido". Mostro a ele com um olhar o quanto o amo e falo - Você sabe que vou voltar, acha que vou permitir que viva em paz sem mim?

-Espero que cumpra sua promessa fala me beijando a testa, um beijo onde ele colocou todo seu receio e amor, depois amarrou um amuleto numa das pontas de minha lança.

-E espero que isso lhe dê sorte...

-Vai dar, afinal foi feito por você e quem melhor que você para me desejar sorte?!

Lhe abraço e vou me juntar aos outros guerreiro e amazonas que iam para o combate, estavam se organizando apesar de ter um bom posto fico sempre na linha de frente, causava um bom estrago... a gralha da guerra parecia gostar de mim... eu era sua melhor ajudante, lhe dava muito o que fazer. quando me dei por mim já estávamos aproximadamente a duas horas marchando e cantando as velhas canções de guerra dos Thuata de Danan, amedrontavam os adversários com contos de seu povo guerreiro, do jovem Lugh e de como derrotará seu avô, vingará seu pai, e matou 600 gigantes apenas com uma espada.

O exercito inimigo chegou os tambores e as canções cessaram, o silêncio cortante reinou até que o rugido de guerra foi dado por meus irmãos e por mim, a batalha começou. Avancei em meu cavalo fui decapitando os inimigos em meu caminho, era tão fácil... tão divertido... Minha lança de duas pontas já fazia parte de mim a tanto tempo que os tornava amadores! com certeza era a primeira batalha de muitos, o exercito inimigo não tinha muitos guerreiros a maioria era de camponeses, mas mesmo assim o jogo era bom.

e eu me divertia estocando e decapitando os tolos que se aproximavam, depois de algum tempo escultei uma trombeta berrando, aquele era o sinal de retirada dado pelo general Dolfar, mas eu estava muito longe de qualquer um de meu grupo, e só veio uma palavra em minha mente.

-Maldição!

Nossa! Quero morrer como pude ser tão tola! quero, mas não posso afinal prometi a Deican! Maldito seja! E maldita seja munha teimosia! Tenho que continuar viva por ele- foi o que pensei ao ver o amuleto chacoalhar, com o movimento da lança.

Eram muitos, eu estava cercada, não havia ninguém de meu batalhão, simplesmente resistia até que minhas forças se estingissem- Estou sozinha, e não posso morrer por causa dele. ele merecia poder me amar... a cada segundo eu acreditava mais que isso nunca ia acontecer... Foi quando me distrai e levei um corte nas costas e cai.

Então acordei, o sol havia chegado para me consolar, sempre era assim quando eu sonhava com ele,  nunca ficavamos juntos, tudo sempre acabava mal.



Como viemos parar aqui?






1° Quem são esses Irmãos Raim?
Nós somos dois malucos que durante a adolescência preferiam perder tempo lendo livros e discutindo sobre eles (e isso quase sempre acabava em briga, como por exemplo quem terminaria de ler primeiro a série HP), sempre gostamos de escrever e a séculos tentávamos escrever juntos, porém a preguiça e o comodismo nos impediam, então resolvemos sair da zona de conforto e fazer esse blog.

2° Mais o que vocês escrevem?

Contos de fantasia, realistas, épicos... enfim o que der na telha e no telhado todo!

3° Breve biografia desses dois malucos.

Raíra: Sempre foi uma menina maluca, e poucos se importavam com a grande mente desta garota. Ela sempre foi apaixonada por Artes e Literatura, algo que sempre rendiam boas discussões com seus professores e com os alunos aplicados. Assim como toda garota, ela gosta de rosa (mentira, ela gosta mais de verde) e sempre se viu como uma Barbie (mentira, ela tá mais pra uma amazona, ou então uma psicopata com um livro e um pincel na mão). Nunca encontrei uma menina com tanta criatividade e com uma personalidade tão perfeccionista como ela... Enfim, ela está longe de ser uma mulher qualquer, pois assim como o que o seu nome representa ela é "A Filha da Vida"..


Warlley: Quando o conheci ele era um "Cdf sensivel" e só tinha amigos por interesse. Sempre organizado e "certinho", ligava pra tudo o que falavam dele, bem ao me conhecer isso mudou afinal a ideologia "não tô nem ai" trás consequências e geralmente era ele que as pagava. É um hiper- hiperativo e  um louco super impulsivo, não é a toa que faz psicologia. No final seu altruísmo falou mais alto que a formula de bhaskara.



Depois dessas declarações de amor, só que não, reservamos esse espaço pra pessoas que assim como nós procuram lugares pra fugir da mesmice de nossas vidas rotineias.


Sejam Bem vindos!!!